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7/21/2010

Tribaltech instala flash mobs em São Paulo



Para divulgar a sua primeira edição em São Paulo, o Festival Multicultural Tribaltech instala flash mobs na capital paulistana. A ação será conduzida por personagens que representam os pilares do evento, como cinema, música, sustentabilidade e tecnologia.

A primeira parada acontece a partir das 22h da noite, 21, de hoje nos arredores da casa noturna D-edge, na Barra Funda. Amanhã, 22, os personagens serão vistos ao final da tarde na Avenida Paulista, Rua Augusta e à noite em bares e casas noturnas da região.

Em sua primeira edição no estado, o festival desembarca em Itu em 21 de agosto e apresenta Marcelo D2, Derrick Carter, Satoshi Tomiie e Céu entre as 39 atrações confirmadas. Estrutura inclui quatro palcos, cinema e show de laser inédito no Brasil.

O Tribaltech é patrocinado por Devassa Bem Loura e Skyy Vodka.

7/15/2010

The Social Network - Trailer

Novo trailer do filme que conta a história dos fundadores da plataforma de redes sociais, Facebook.

7/14/2010

Atualize-se ou Morra



Ok, o título do post parece um pouco pesado, mas todos vocês leitores que trabalham nas áreas de design, estratégia, marketing, comunicação e moda sabem o quanto é importante estar atualizado com as novas técnicas, ferramentas e conceitos para se manter relevante no mercado.

Pensando nisso e principalmente levando em consideração a falta de tempo que vivemos hoje, nasceu uma nova plataforma de ensino pop up, a whatZon. Buscando sempre os novos conceitos que aparecem no mercado e com o apoio de especialistas de diversas áreas, os cursos em de curta duração são ideais para quem não quer perder tempo com longas especializações e precisa aprender novos conceitos pra ontem.

Os primeiros destinos da plataforma são Goiânia e São Paulo, mas em breve novos destinos serão contemplados. Para a galera engajada em aprender de São Paulo, os primeiros cursos já apontam as tendências do que o mercado atual vai exigir de vocês. Pesquisa de Mercado Online, Identificação e Análise de Tendências e Branding 3.0 já estão disponíveis para a inscrição.

Não quer ficar pra atrás? Então atualize-se e garanta o conhecimento que vai reinar nas empresas nos próximos anos.

Serviço:
Incrições, mais Informações e Contato no link abaixo.

27ª Edição - Bate Papo sobre Ecommerce - São Paulo/SP


Na última edição do Bate papo sobre Ecommerce a idealizadora Lígia Dutra (@UpaLupa) explicou qual era o conceito do evento. Muito longe de ser um local onde os participantes se tornam completamente passivos das informações dadas pelos palestrantes, o evento dá a liberdade para que todos possam colocar na roda os assuntos relacionados ao E-Commerce.


Sobre o evento:
As atividades começam com duas grandes palestras e logo após, na parte mais divertida do evento, serão montados grupos na platéia onde todos irão discutir, de forma colaborativa, como melhorar seus projetos. Além disso, um desafio será lançado e o grupo vencedor receberá prêmios disponibilizados pelos parceiros do evento.

Apresentador da Edição:
Flávio Pripas @fpripas
Co-fundador do byMK (fashion social network), com mais de 13 anos de experiência em liderança de Tecnologia da Informação (TI) tendo atuado como Diretor de Tecnologia do Banco J.P.Morgan, Head de Desenvolvimento do Credit Suisse Hedging-Griffo e Head de TI America Latina do JPMC Vastera. É formado em ciências da computação pela PUC/SP e fez MBA na FGV/SP.

Palestrantes:
Jorge Demétrio
Consultor de empresas e conferencista, vem realizando seminários sobre comércio eletrônico e marketing online. Graduado em administração com Formação Específica em Gestão de Projetos pela FIAP e diretor de sistemas da empresa de tecnologia AllDreams.

Renato Grandchamp
Possui 26 anos de experiencia na área de informática, sendo: Gerente de sistemas por 7 anos na FIESP; Consultor de ERP por 4 anos no ESTADÃO; Consultor de ERP na TORTUGA; Consultor de CRM; Atualmente sócio de um software de confirmação de entrega via celular ou nextel do motorista, tornando a informação real-time, chamado Exotech.

Augusto de Franco
É o criador e um dos netweavers da Escola-de-Redes - uma rede de pessoas dedicadas à investigação sobre redes sociais e à criação e transferência de tecnologias de netweaving (com 4.549 conectados em 02/05/10). É autor de mais de duas dezenas de livros sobre desenvolvimento local, capital social, democracia e redes sociais, como Alfabetização Democrática (2007), Novas Visões sobre a Sociedade, o Desenvolvimento, a Internet, a Política e o Mundo Glocalizado (2008), Tudo que é sustentável tem o padrão de rede (2008), Dez escritos sobre redes sociais (2010).

Programação:

14h00 Boas vindas com Flávio Pripas
14h10 "Como escolher a melhor plataforma para sua loja virtual?" – Jorge Demétrio e Renato Grandchamp
14h40 Pausa
14h50 " Redes Sociais: afinal, o que são e o que não são?" Augusto de Franco
15h30 Coffee
16h00 Grupos de Bate Papo
18h00 Hora de dar tchau


Horário: 31 julho 2010 de 14:00 a 18:00
Local: Auditório "Philip Kotler" do Campus da ESPM
Rua: Rua Alvaro Alvim, 123
Cidade: São Paulo
Mapa: http://maps.google.com.br/map…
Telefone: 11 2308-7471


Entrada: 1 agasalho infantil novo ou usado
Inscrições: http://migre.me/CtE6

Twitter: @BPecommerce

Página no Facebook: Bate Papo sobre Ecommerce

7/13/2010

EcoRockalismo - MudaRock


MTV, a agência Conteúdo Musical e Amapá Sustentabilidade Criativa, lançam hoje o MudaRock, o primeiro projeto sem fins lucrativos do EcoRockalismo, um movimento eco musical  de conscientização e responsabilidade socioambiental.

O EcoRockalismo, é um movimento de defesa do meio ambiente através da música. O rock não é apenas um estilo musical. É um comportamento, uma forma de ver e mudar o mundo. É através do engajamento dos músicos participantes que iremos buscar uma maior conscientização dos problemas do Planeta Terra.

Apostando no poder de mobilização da classe musical junto aos jovens, o MudaRock tem como objetivo, chamar a atenção para o problema da emissão de CO2 na atmosfera e como podemos facilmente contribuir para a neutralização. No Brasil, 75% das emissões de CO2 são decorrentes de desmatamentos e de queimadas de florestas e a conseqüente utilização desse solo. Plantando árvores podemos de forma simples, saudável e barata contribuir para a neutralização dessas emissões, além de reverter a imagem negativa de nossas políticas ambientais.

O MudaRock é um site, onde o visitante deverá fazer download de um videoclip de  uma banda ou artista, tocando clássicos do rock e do pop nacional. A cada download o MudaRock plantará uma árvore. Serão 6 fases com diferentes vídeosclips durante o projeto. Cada fase terá um objetivo de 500.000 downloads a serem realizados para que o MudaRock realize o plantio de 500.000 mudas, atingindo 3.000.000 de árvores plantadas. Isso significará 830.000 toneladas de carbono neutralizados. O total de áreas reflorestadas é de 35 mil hectares de diversas regiões no Brasil.

O plantio ficará a cargo da IBF (Instituto Brasileiro de Florestas), um dos mais importantes viveiros do Brasil. William Aquino, um dos sócios da IBF, percorrerá de bicicleta por cerca de 12 meses, mais de 8.000 kms. Serão mais de 90 cidades, para realizar, junto com as comunidades locais, o replantio dessas 3.000.000 de mudas. A partida acontecerá em Chui no Rio Grande Sul, e o projeto será finalizado em Oiapoque, no Amapá.

Mas o objetivo não é percorrer o Brasil apenas plantando árvores, mas mover olhares para um país mais consciente ambientalmente. Por isso serão implantadas em todas as cidades abrangidas pelo projeto diversas ações de conscientização, como palestras, cursos e oficinas junto a empresários, associações rurais, faculdades e escolas. Também serão realizados cursos de capacitação e fomento para geração de renda e emprego através de projetos como o “Sementes do Trabalho” e “Viveiros Familiar”.
Um projeto inédito que reúne ações socioambientais, conscientização, responsabilidade e música.

7/03/2010

Burberry Acústica


Já falamos algumas vezes aqui no MKTfocus sobre a relação mais que amigável do mercado de moda com a internet e como essa relação está ficando cada vez mais intensa. Uma das marcas visionárias e que mais acertou nas estratégias online é a Burberry, sob comando criativo e gerencial de Christopher Bailey.

Depois de criar o aclamado site colaborativo Art of the Trench, transmitir ao vivo e em 3D os desfiles da Burberry Prorsum e criar uma campanha interativa que permite visão 360° das fotos, a marca agora se aventura na relação entre moda, música alternativa e tecnologia.

Foi criado recentemente o Burberry Acoustic, uma plataforma onde é possível assistir performances exclusivas de novas bandas britânicas, que ao meu ver, possuem o DNA da tradicional marca de luxo.

O site, aparentemente, ainda está em fase low profile, com apenas três performances, mas ao que tudo indica, a coisa vai aumentar bastante e o gosto do diretor é realmente bom, já que as bandas apresentadas até agora são muito boas.

Aproveito pra instigar um Trend Alert aqui: a relação das marcas com bandas, performances artísticas e a produção cultural em geral vai aumentar muito no próximo ano. A combinação da busca por "conteúdo" nas estratégias de Branding e novas ferramentas em Relações Públicas está direcionando o mercado em geral para esse caminho, esperem para ver muito mais sobre assunto.

6/30/2010

S-COMMERCE - O VAREJO MODERNO

Hoje se comemora no mundo inteiro o Social Media Day. E eu não poderia deixar de escrever aqui depois de ver algumas palestras e estudos interessantes sobre mídias sociais e afins que rolaram no Social Media Brasil e no Circuito4x1.

Uma das palestras mais emocionantes, cheia de gás e conteúdo foi da @MarthaGabriel no BP-Ecommerce que rolou dentro do Circuito4x1 Sábado. CDF assumida e viciada em twitter, a Martha falou da Relevância que se deve ter na internet para poder chegar à um grau de credibilidade na rede, resultado em visibilidade e claro: vendas. O E-Commerce passa no momento por uma revolução que é resultado de uma interação crescente entre os usuários, e Lígia Dutra (@UpaLupa) deixou bem claro: "uma rede não é como uma sala cheia de pessoas, uma rede só é rede quando as pessoas se interagem entre si". Está aí o ponto-chave da revolução: A INTERAÇÃO. Seja ela feita pelo desktop, netbook ou mobile, as pessoas estão cada vez mais expondo as suas opiniões na internet, e isso faz com que a decisão de compra online de cada um seja influenciada pelas críticas e elogios feitos pelos amigos que estão na rede (seja qualquer fucking rede). Bem-vindo ao Social-Commerce !

Um vídeo bem bacana da GoodMag mostra essa evolução de uma forma divertida e com dados significativos para quem quiser ver e acreditar na força das mídias sociais.


Happy Social Media Day !

Redes Sociais e Branding


Tenho gigantescas ressalvas sobre o chamado Social Branding, afinal estamos falando de uma estratégia de Branding muito recente e que foge do controle das principais métricas de retorno que o mercado utiliza.

Mas como gosto de acreditar que pequenas coisas podem vir a fazer grande diferença no futuro, mostro a vocês a apresentação do Claudir Segura, diretor da Creative Services e professor da PUC-SP, que analisa a combinação Redes Sociais+Branding do ponto de vista da dedução, com provas e dados que me fazem acreditar um pouco mais no chamado Social Branding que tantas pessoas se dedicam hoje em dia.

E você, acha que o Social tem força pra ser uma grande tendência de curto prazo ou apenas um modismo passageiro?
Redes Sociais e Branding
Imagem: Reprodução.

6/15/2010

Quem disse que chocolate não dá em árvore?


Mini sementes de cacau foram distribuídas como brindes para os usuários do Colheita Feliz do Orkut (a maior rede social no Brasil). 48 horas depois, uma surpresa: as sementes se transformaram em árvores de chocolate que deram como frutos embalagens do Mini Bis. O chocolate Mini Bis pode ser plantado, colhido e roubado pelos agricultores, reforçando o conceito do jogo "Não confie em ninguém".

6/13/2010

Visitors, H1N1 e Suco de Laranja

Imagem: reprodução
Tão cedo, acabou a série V (The Visitors) com a glamurosa Morena Baccarin, brasileira que está estampada em outdoors pelos EUA. Linda por natureza e excelente atriz, ela é uma das protagonistas de V, ela mostra a estratégias que os alienígenas usam para conquistar o ser humano. Resumindo, eles usam uma das maiores armas para controlar o povo: a devoção. Eis que o ser humano confiou tanto nos visitors que até a vacina (tal de R6) acabaram tomando, que depois deu efeitos colaterais estranhos nas pessoas. A série acabou com um episódio emocionante e deixou um gostinho de quero mais, super recomendo.

Esse foi um final de semana totalmente cocooning. Graças à maldita gripe que me derrubou nesses últimos 3 dias. Eis que caiu bem no final de semana do dia dos namorados com dias gelados... Mas tudo bem, tive que ficar em casa, curtindo o frio, assistindo musicais, aproveitando para ficar com a minha irmã Agata, que está se mudando pra longe pra estudar. Todo um encasulamento gostoso, regado à queijos, vinhos e remédios para sarar a gripe. Isso que é irmandade.
Imagem: acervo web
Gripe: é uma doença que ataca o ser humano quando ele está com a imunidade baixa, e dura até 7 dias seguidos, podem ser dias intensos com de dores de cabeça, resfriado, tosse, mal-estar, dores pelo corpo, falta de forças e cansaço. Pior para quem tem problemas respiratórios. Mas enfim. É uma merda de bactéria que se transmite facilmente e derruba muita gente forte por aí. E depois de passar algumas vezes resfriado na vida, já não bastavam outras doenças, me aparece uma tal de Gripe Suína (H1N1 para os íntimos). Aí pronto, já vi que o bacon de muita gente estaria condenado. Mas não, logo que a mídia trabalhou tanto essa doença pelo mundo inteiro, com horas de reportagens, noticiários, coberturas, relatos e bla bla bla, que fui do contra a maioria e tive o meu feeling: isso ta errado. Existem tantas coisas que matam pessoas pelo mundo, tantas outras doenças, descasos, desastres, fome, sede, guerras... mas por que focar tanto em uma pandemia gripal espalhada pelo mundo? Não existem coisas mais importantes¿ Na boa, não tomei a vacina.

Meses depois das campanhas maçantes para vacinação contra o vírus da H1N1, etive com amigos e família reunidos no final de semana, perguntamos quem havia tomado a vacina, e o que me surpreendeu foi que 50% tomaram e 50% não tomaram. Publico o suficiente para começar uma discussão, baseada em dados de reportagens e estudos recentes que tem aparecido na mídia (online e tradicional) sobre pessoas que tiveram certa reação à vacina, testes de Aids que tem dado positivo, fora os desequilíbrios no organismo e tudo mais. Outras pessoas não tiveram reações. Enfim, a vacina mexeu com muita gente e com outros não.
Imagem: acervo web
Será que existe algo por trás dessa vacina, como ocorreu com os seres humanos na série Visitors? Fora da ficção, mas na nossa realidade, poderia ser um remelexo da mídia para aquecer o mercado da indústria farmacêutica? Interesses e influências político-econômicas?

O fato é que pessoas também estão procurando mais vitamina C, e por incrível que pareça, o segundo maior fornecedor de laranjas do mundo, na Florida,
está ameaçado por uma doença chamada greening. E até os preços do maior parque citrícola do mundo foram afetados, no Brasil, em São Paulo. Sim, nós somos os maiores produtores de laranja no mundo.

É engraçado relacionar essas coisas do mercado, parece que as notícias se encaixam por mera coincidência.

E você, já tomou a vacina contra o vírus Influenza H1N1 ou ficou no suco de laranja?

6/08/2010

Banco de Eventos cria lounge sensorial para Seda na 29ª edição do SPFW

O Banco de Eventos assina a produção do lounge de Seda na 29ª edição da marca como patrocinadora master do principal evento de moda do país. Inspirado em um novo produto que será apresentado em primeira-mão aos convidados, Banco de Eventos e Seda estão levando para o SPFW uma instalação sensorial e artística capaz de impactar todos que por ali passarem.

Para desenvolver a concepção deste espaço, o Banco de Eventos escolheu o cenógrafo Muti Randolph, pioneiro no Brasil na utilização de computadores como ferramenta e suporte para artes visuais e reconhecido pelas ilustrações gráficas em 3D.

Os convidados que visitarem o lounge de SEDA poderão agendar um tratamento nos cabelos, que inclui lavagem e secagem. O gift do lounge, que também foi desenvolvido pelo Banco de Eventos, é uma bolsa preta com céu estampado fazendo referência a cenografia do espaço. Os convidados ainda levam para casa o shampoo e condicionador da nova linha.

O espaço de 234m² está localizado no segundo andar do prédio da Fundação Bienal e todos os dias haverá sets de música eletrônica e participação de importantes cantoras da nova geração da música brasileira.

O lounge da SEDA foi montado em 10 dias, por uma equipe formada por aproximadamente 70 profissionais.

Ficha Técnica:
Atendimento: Marcela Oliveira e Patricia SerafiniCriação: Fernanda Abujamra, Fabio Romano, Daniela Camocardi, Ivan Pestana e Carlos Villarinho
Finalização: Reinaldo Junior
Produção: Vanessa Sa e Priscila Pellegrini
Cliente: Carolina Anjos, Danton Peliceo e Eduardo Campanella

Serviço
Funcionamento: de 09 a 14 de junho, das 14h às 22h


Line Up
09/06 – 18h – DJ Marcelo Sommer e Deborah Falci
10/06 - 18h – DJ de Polainas
11/06 - 18h – DJ Chantal
12/06 – 20h – Show Tiê e Thiago Pethit
13/06 – 20h – DJ Thalma de Freitas
14/06 – 20h – Show Banda Moinho e Emanuelle Araújo

5/28/2010

Empreendedor Individual

Mais um dia na Feira do Empreendedor do Estado do Pará. Com muitas novidades, cases de empreendedorismo e informação que pode ajudar muita gente que possui qualquer tipo de negócio. Na companhia de @diegoremus, conversamos com Ilma, analista do Sebrae PA. Ela nos contou um pouco sobre o EI (Empreendedor Individual) e quais são os benefícios que uma pessoa ganha ao se formalizar.

Confira o audio gravado no Gengibre:

5/21/2010

Inclusão digital valoriza o conteúdo online

Mapa da exclusão digital - via Tucano da Serra

O que valoriza uma marca, uma pessoa, um lugar? Posso dizer que a concorrência é um grande fator.


Mais uma vez me vejo frente a um projeto que me dá prazer de trabalhar e demonstrar o quão importante é a democratização da informação e a evolução de um mercado constante, baseado em preceitos políticos e interesses capitalistas que levam o consumidor e a sociedade dentro de um fluxo constante de evolução, um ciclo vicioso, tal esse que atrai interesses econômicos externos e afetam a cultura da sociedade, o meio ambiente e todos os países que estão envolvidos no mercado que está conectado na nuvem.

Eis que a inclusão digital veio sendo criticada, mas sempre pela galera que interpreta essa mobilização com olhares preconceituosos, aqueles que dizem “maldita inclusão digital” . Preconceito quanto a um povo, do próprio país, que pode acessar a internet e de alguma maneira, interagir com o resto que existe na web. E você sabe, resto é aquela nata do mercado que manipula a informação, a moda, a cultura e todos os serviços que envolvem interesses políticos e econômicos.

Mas hoje, com olhares diferentes sobre a grande mídia, a população está se conscientizando sobre as maneiras de colher informações de qualidade, peneirar e em quais informações podem acreditar ou não. Viva a credibilidade!

Com o acesso a novas mídias, o surgimento de novas tecnologias inovadoras, que fazem da vida do ser humano ser mais pratica, eficaz para não tender ao tédio passado, o antigo que é tosco, foi brega. Mas o que acontece na verdade é que muitos estão conectados nessa nuvem e nem sabem disso, ou apenas não admitem estar inclusos na rede.

Os ignorantes não querem nem saber o que está acontecendo aqui, agora, neste exato momento, em que ele está entrando no orkut, quando coloca fotos no facebook, ou fala alguma bobagem no twitter. Esse animal de tetas acha que usando seu smartphone como GPS ou montando uma pizza pelo seu lindo e prático celular, está na moda e bate o pé dizendo que não está na rede. Mas eu digo: ele está na nuvem!


Vamos deixar de lado um pouco a galera da geração Y, os super antenados, os loucos por tecnologia e seguidores da moda. O foco de hoje é naqueles que não estão na nuvem, naqueles que não tem acesso a Internet e que podem, de alguma maneira, mudar de vida com o acesso a toda essa informação que temos, e claro, também podem gerar conteúdo (de qualquer assunto e interesse).

Eis que a inclusão digital é provida da facilidade de acesso, e isso é dado para aqueles que não possuem Internet em casa. 48% do total de acessos no Brasil vem das lan houses. Hoje o Brasil possui em torno de 108 mil espaços, provendo acesso a algo em torno de 32 milhões de brasileiros. Gerando cerca de 250mil empregos diretos, destes cerca de 85% são informais por causa da legislação proibitiva que existe hoje para o ramo, segundo dados da ABCID. Veja o
raio x da inclusão digital publicado em março pela info exame.

O que está acontecendo?
Uma grande mobilização, de iniciativa de várias organizações e empresas está acontecendo para mudar esse cenário no nosso país, e abrir várias janelas para pessoas que não conhecem essa realidade.
É um movimento social que traz vários benefícios para as terras tupiniquins, como democratizar a informação, emancipar a inclusão digital, gerar emprego e renda, criar novas fontes de conteúdo e informação e, acima de tudo, mudar o cenário da educação com as plataformas de EAD.

Vejo que estamos caminhando, pegando na mão de um aqui e outro ali, paquerando empresas, lideres do governo, players e PESSOAS para fazer uma grande orgia no mercado, tendo em breve, o orgasmo da informação colaborativa e a queda das grandes mídias politizadas. Um Viva para os realizadores. Um Viva para você que está conectado.

Conheça o projeto
RAIO BRASIL, que une lan houses em todo o Brasil e orienta os seus donos sobre as boas práticas desses estabelecimentos, tornando-as “lans do bem”. Divulgue, propague esta rede para os usuários e donos de lans, ajude a mudar um pouco do seu país em um único ato de clicar aqui e ali.

5/12/2010

Está pronto pra versão BETA do mercado?


Voltando as macro-tendências que citei no post anterior, dessa vez vamos abordar uma macro-tendência que em grande parte do tempo acaba sendo um reflexo da tendência anterior 'Turbulent Teens'. O que isso quer dizer? Digamos que a tendência 'TT' vai causar muitas mudanças e a tendência que vou explorar agora vai ser a resposta do mercado pra essas mudanças.

Como reflexo dessa década de mudanças e riscos que veremos, o mercado já começou a dar sinais do que os especialistas Andrew McAfee (Enterprise 2.0) e Warren Berger (Glimmer) chamam de 'Betapreneurs'. Um termo que aproxima o mercado das chamadas edições Betas, tão conhecidas por usuários de aplicativos, programas e afins.

A economia na situação que veremos em breve, exigirá atenção das marcas que precisam ser rápidas, inteligentes e frescas para o mercado. Para fazer isso, as empresas precisam necessariamente desenvolver uma forma mais fluida, risco-friendly e também uma abordagem mais aberta a novos produtos e conceitos. O termo 'Betapreneurs' vem exatamente desse movimento de teste de conceitos.

Veremos na próxima década uma leva de marcas conservadoras e tradicionais sendo obrigadas a se reinventar, mas sem perder o equity que demoraram tanto pra conseguir. Para isso elas vão buscar a inspiração em vários termos que novamente remetem ao mundo dos aplicativos: Trial, Upgrade, Flatpack, e Ghost-branding.

Essas serão as formas de testar o mercado e experimentar o novo num período onde produtos como celulares, carros, linha branca e não-duráveis irão se comportar como roupas dentro e fora da moda, com ciclos cada vez menores de crescimento e absorção.

O estudo apontou algo que um grande professor que tive o prazer de assistir as aulas disse: "O mercado vai entrar em estafa do mesmo, vai virar para as marcas mais famosas da atualidade e dizer: O que ganho comprando você, o que você tem a me oferecer?". Como se o produto em si não fosse suficiente. E claro, aqui irão entrar inúmeras micro-tendências e movimentos que já são conhecidos de vocês como marketing de experiência, Gifting, Advertainment, entre outras como resposta a essa estafa da 'TT'.

Essas micro-tendências já são estudadas nos setores de Arquitetura da Informação e Inteligência de Mercado com tanta voracidade que juntas impulsionaram a terceira macro-tendência de mercado para a próxima década. Mas essa vai ficar para o próximo post. E você, prefere arriscar na Edição Beta ou esperar Versão Trial?

5/10/2010

Você está preparado para a "Turbulent Teens" ?


A algumas semanas, quatro das maiores agências de social trends da América Latina se reuniram em torno do briefing de tendências globais realizado pela Future Laboratory em Londres. A platéia era composta por 300 gestores de marcas de peso como Sony, Microsoft, Coca Cola, Louis Vuitton, entre outras e no palco, se revezaram os melhores pesquisadores e analistas de tendências de longo prazo do mundo.

O motivo de tanto capital humano junto era a definição das quatro maiores tendências comportamentais a nível global. Comportamentos que irão lideram os próximos 10 anos da sociedade contemporânea e por isso produzir milhares de micro-tendências, modismos e inovações no mercado empresarial.

Devo admitir que a pauta desse encontro é realmente inspiradora, não fui a Londres para o evento, mais acompanhei tudo de perto via redes sociais, graças a poderosa tecnologia e a paciência do nosso representante. O programa foi aberto com uma introdução de impacto, que já daria sinais do que viria pela frente:

"Entramos em uma década de instabilidade, mudanças e novas palavras - uma década
em que as pessoas vão cada vez mais sofrer de insuficiência de filtragem e
apnéia da informação. Vamos enfrentar um tempo de esgotamento mental, físico e estético." disse Martin Raymond, CEO da Future Lab.

"Os consumidores estão, por um lado, começando a se ajustar para fora, se desligando e procurando revisitar valores essenciais da vida mas também buscando uma abordagem mais criativa, culta e despreocupada na forma como gastam seu tempo e dinheiro."

E essa insanidade tão bem explicada pelo Raymond, foi a faísca necessária pra começarem a abordar a primeira grande tendência que vai liderar os próximos 10 anos. Os chamados 'Turbulent Teens'.

Preparem-se para um passeio de montanha-russa que irá definir 2010-2020, cheio de altos e baixos, e uma insana explosão de hormônios que só os adolescentes conseguem criar. Já apelidada de "a década da mudança", nos próximos 10 anos, nós veremos um foco no reconhecimento do ambiente, aceleração dos custos na produção de alimentos, a expansão de uma classe média global e uma subida vertiginosa dos preços no mercado energético liderados por um novo mercado jovem preocupado com mudanças de leis fiscais e acima de tudo a ignorada "logística", área da gestão que irá se tornar de extrema importância na próxima década(quem vive em Nova York, Pequim, São Paulo e Tókio tem uma idéia do que estou falando).

Dentre algumas micro-tendências que já tomam forma sob o guarda-chuva do "TT", estão obviamente a valorização das redes sociais como ferramenta de trabalho, o posicionamento do "local sobre global", novos hábitos de consumo, como o re-valorização do artístico, tomando lugar do que durante décadas, foi a posição da tecnologia no mercado e o aumento do chamado "core business" como forma de valorizar o branding, um dos poucos ativos empresariais que não sofre tanto com crises, como a qual vimos em 2008/2009.

E nesse momento já fui atingido com uma marca pioneira e que fez a lição de casa depois do Briefing da Future Lab: A Coca Cola acabou de entrar no mercado de beleza, como uma linha de esmaltes em parceria com a Nails Inc. E isso é só o começo...
Nos próximos posts, volto a falar sobre o Briefing com as outras 3 macro-tendências apresentadas no evento.

4/28/2010

Trend Report: O que é e pra que serve?

Lembram do último post que mencionei uma palestra online do StyleSight sobre tendências de moda masculina? Pois então, resolvi aproveitar esse gancho pra apresentar pra vocês um Report de Tendências de Curto Prazo.

Como a questão de domínio público desse material é bem complicada, são poucas as oportunidades que tenho de publicá-los aqui, principalmente dos portais pagos (StyleSight, LC:n, Heartbeat e etc.) pela agência que trabalho. Mas dessa vez eu, pessoa física, consegui o material e por isso tenho todo direito de usá-lo aqui.

Pra começar, um report de tendência pode ter meia página ou até 200 páginas dependendo da profundidade de análise ou do prazo de validade da tendência. Pra não ficar aqui até amanhã escrevendo vou usar um de curto prazo sobre moda masculina, que normalmente são as tendências mais curtas pra se pesquisar.

Para setores de inovação contínua e da indústria do estilo de vida(moda, beleza, tecnologia, lazer, cultura), o report é um material de consulta muito importante, além de permitir visualizar a arquitetura de informação utilizada pra chegar no conteúdo final.

A tendência de hoje é o Beatnik, estilo de vida que vem influenciar as próximas coleções de moda. O report começa explicando sobre o que é o beatnik e como no final da década de 40, alguns escritores começaram na literatura este movimento que acabou por influenciar jovens de todo o mundo, refletindo na cultura, música, cinema, moda e muito mais. Aqui já dá pra mostrar uma coisa: as tendências podem vir de qualquer lugar, a moda da literatura, a beleza do setor alimentício, a arquitetura da moda e etc.

Uma das primeiras partes de um report é a contextualização e núcleo de uma tendência, nos quais se analisa os dados históricos, as questões centrais e os principais drivers da tendência. No caso da moda, é comum utilizar referências de last seasons, da rua e de produções visuais que já apresentaram a tendência. Aqui, entra o trabalho de analistas de campo, de desk researchers e mestres das ciências sociais.

Em seguida vem um trabalho bem complexo, que é analisar se a tendência realmente é nova ou se haverá um desdobramento do comportamento atual. No caso do Beatnik, os óculos Wayfarer já estão mais que presentes nas ruas, além dos chapéus e brogues que ainda não pegaram de fato. Na verdade, a onda retrô já está por aí a bastante tempo e é uma direção que indica que o Beatnik virá contextualizado e não atualizado ou adaptado. Outra parte que aparece aqui, é a relevância dos drivers e o quanto eles tem força pra fazer uma tendência pegar. No caso do Beatnik, o movimento está sendo disseminado pelos jovens indies, que pra quem não sabe são aquelas "figuras" que substituíram os Emos nas ruas e toda sua bagagem de bandas de rock.

Também se apontam os produtores (marcas e empresas) que já deram o pontapé inicial na tendência. Na minha opinião, isso é uma arma na mão de pessoas erradas, já que muitos ao invés de criar com base na inspiração, criam com base nos inspirados, se é que vocês me entendem. No caso do Beatnik, são citados estilistas de vanguarda como Junya Watanabe, Band of Outsiders e 3.1 Philip Lim.

E por último são apresentados os conteúdos relacionados (pagos a parte, haha) da tendência, como análise de cores, estudos de modelagem e inteligência de mercado no caso de tendência de moda.

Essa brincadeira acima custa a partir de $800 dólares e demora em média de 4 a 6 meses pra ser feita, por isso as agência trabalham muito a frente do que está acontecendo pra não perder as validades.

Espero que tenha ficado claro como funciona um report de tendência pelo menos superficialmente pra vocês. Lembrando que o modelo pode ser aplicado a qualquer mercado da indústria do estilo de vida e que tenha comportamento social envolvido no consumo. Nanotecnologia e indústria farmacêutica, por exemplo, não conseguem utilizar esse modelo.

Fonte: StyleSight
Imagens: StyleSight Runway RoadMap e Springwise

Obs. Pra quem se interessou e quer conhecer um portal de tendências por dentro, a Camila do GE foi visitar o WGSN (outro gigantesco portal) em NY.

4/23/2010

Trend Alert: Studies@Networks

Sim, eu sou a favor do estudo a distância !!

Ao ler essa frase, imediatamente você pensou naqueles cursos de graduação anunciados no metrô de SP em que se pode obter tecnólogos e bacharéis via internet, certo?

Errado. Apesar de achar que o problemas desses cursos citados acima são qualidade e não a distância em si, não vou entrar em mérito disso nesse post.

Vim aqui falar de um sinal de tendência que já observo e participo a algum tempo. As palestras, workshops e conferências acadêmicas via mídias sociais. Nos últimos dois meses uma leva de mini-cursos, workshops, debates e palestras de grandes nomes da moda, tecnologia, pesquisa de mercado, design e artes apareceram nas minhas redes sociais: debates via facebook, palestras via justin.tv, workshops via twitter e mais por curiosidade resolvi responder ao chamado. E o que descobri?

Que elas funcionam! A impossibilidade geográfica de grandes nomes e interessados interagiram em assuntos variados sempre impediu o progresso do conhecimento, mas hoje as mídias sociais permitem que grandes idéias apareçam, sejam amadurecidas e disseminadas em tempo real. Vamos a alguns exemplos:

BOX1824 #webworkshop - O grupo Box se reuniu via Twitter pra discutir novos paradigmas e mudanças no mercado tecnológico, o ápice ficou por conta da palestra de David Armano que utilizou o slide-share pra expor suas idéias sobre Micro-Sociology.


StyleSight Malewear - O gigante portal de tendências StyleSight realizou ontem uma palestra com Sharon Graubard e Michael Fisher, editores do portal sobre o mercado de moda masculina pelo GoToWebinar em tempo real e com a possibilidade de enviar perguntas aos participantes.

Startup Lessons Learned Conference - Está acontecendo agora em livestream pelo Justin.tv a conferência sobre gestão+startup+tecnologia+inovação que também permite a troca de informações da audiência pelo hashtag #sllconf no Twitter.


Grupo de discussão "Tendências" do ODES - O grupo iniciado na última segunda-feira no Facebook discute novas tendências do ponto de vista metodológico e profissional, com hunters e analistas de toda a rede.

Esses são apenas alguns exemplos de estudo a distância que participei que mostram um novo caminho para as redes sociais. Possibilidades que talvez jamais seriam possíveis no mundo offline.

Se você se interessou nessa nova tendência, basta ter acesso as redes sociais e ser um pouco curioso pra achar o que está acontecendo. ESQUECE DESSA FAZENDA E VAI PARTICIPAR DE UM GRUPO !!

Imagens: divulgação.

I´m updatin´ it

Não sei se vocês já perceberam, mas o Mcdonald´s utiliza sua lendária campanha "I´m lovin´it" a quase 7 anos!! E após mais de um ano de pesquisa de comportamento, social trends e brainstorms com agências de todo mundo (os mavens em números da agência dizem que foi gasto perto de $720 mil dólares em pesquisa), a marca lançou o update da campanha para uma platéia de 16.000 franqueados e afins.

A campanha além de ser a mais longa é também a de maior sucesso na história da marca e o update busca agora além do hedonismo, a tendência do "celebration" que já pode ser vista nas campanhas da Adidas, UNIQLO, Fiat, entre outras.

A nova abordagem será feita de forma mais autêntica(really?), saturando os insights de consumidores e com formato 2.0, já que mudanças drásticas em 117 países e mais de 10 idiomas não é algo barato de se fazer.

Pra mim, o resultado de tanta pesquisa é uma comunicação mais emocional, voltada para comportamentos sociais de grandes metrópoles e engraçada, com mais historinhas e conteúdo sincronizado.

Segue abaixo o novo approach da marca, avaliem vocês se valeu todo o tempo e dólares investidos.







Fonte: AdAge e LC:n Inspire.
Vídeos: divulgação.

4/19/2010

Innovation Insights: SOS Esquenta


Inovação + Geração 18-24 + Empreendedores sempre é uma combinação que me chama a atenção. Hoje vou reproduzir uma matéria da Época Negócios da Lilian Sobral que entrevistou a equipe do SOS Esquenta !

Experimentem e quem sabe, Inspirem-se !

Jovens lucram com “delivery de pré-balada”
Batizada de SOS Esquenta, a empresa faz a entrega de bebidas, cigarros, petiscos e até camisinhas em horários inusitados.

Antes de sair para a “balada”, os grupos de amigos se reúnem para conversar sobre tudo o que não vão falar depois, em meio ao barulho das festas. Em geral, estas reuniões vêm acompanhadas de salgadinhos e bebidas (afinal, dentro das casas noturnas, tudo é mais caro). As sessões de “esquenta”, como são chamados esses encontros, viraram um grande negócio na visão de dois jovens empreendedores de São Paulo.

Thiago Apolinário, de 23 anos, e Marco Fenili, de 22, montaram a SOS Esquenta, uma empresa que entrega em domicílio e em horários inusitados tudo o que é imprescindível para uma pré-balada. No cardápio são cinco tipos de cerveja, destilados, água, refrigerante, petiscos, salgadinhos, gelo e carvão. Até preservativo, cigarro e isqueiro fazem parte do “menu” de entregas. Os preços são bastante convidativos. Uma lata de cerveja custa entre R$ 1,80 e R$ 2,10 – enquanto, na balada, pode chegar a R$ 5 a unidade. O produto mais caro é a garrafa de Black Label, que custa R$ 124,90. Para as entregas abaixo de R$ 50, a dupla cobra um taxa de R$ 5. “Nós fazíamos estes encontros em casa. Sempre acabava alguma coisa e ninguém queria sair para comprar. Foi assim que tive a ideia e logo chamei o Thiago para ajudar”, diz Fenili. Do dia em que nasceu o projeto até partir para a prática, foram cinco meses.

Os dois amigos se dividem entre o emprego em uma emissora de televisão e a SOS Esquenta, que funciona às quintas e sextas-feiras à noite e vai até altas horas, e de sábado e domingo, quando atendem também durante a tarde. “Trabalhamos em nosso ‘outro emprego’ entre 9h e 18h. Nos dias em que a empresa funciona, saímos do trabalho e vamos direto para lá. Costumo dizer que estamos aprendendo a não dormir”, diz o sócio Apolinário. Como em qualquer empreendimento que está iniciando, eles são parte da mão de obra. Além dos dois sócios, a SOS Esquenta conta com um designer, que trabalha a imagem da empresa nas redes sociais (principal canal de divulgação da marca), e motoboys terceirizados.

Por enquanto, a empresa entrega apenas em alguns bairros da cidade de São Paulo, em geral, próximos à sede da empresa no Morumbi. Além da zona sul da capital, a SOS Esquenta também atende uma pequena parte da zona Oeste, como o bairro de Pinheiros, tradicionalmente boêmio. Mas os planos são ambiciosos. Além de querer expandir a entrega pela cidade com uma unidade própria, os sócios já receberam consultas de interessados em montar franquia em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e na cidade de Campinas, interior de São Paulo. O interesse não é à toa. Com pouco mais de um mês de operação, os sócios afirmam que costumam receber uma média de 15 pedidos por noite e lucram cinco vezes mais do que esperavam faturar inicialmente.

Além de não informar o quanto a empresa fatura, os jovens empreendedores não revelam o valor do investimento para montar a empresa, mas dão uma ideia. “Meu sonho era comprar uma Harley-Davidson. A moto se transformou na empresa”, diz Fenili. Para ajudar a fazer as contas, vale dizer que o modelo zero quilometro mais barato desta marca custa R$ 27.900.

Mais que o capital inicial, os amigos investiram tempo. Nem os produtos, nem os horários de funcionamento da empresa, foram decididos ao acaso. Os empreendedores, que ainda estão se acostumando com este novo ‘título’, passaram um mês na porta de faculdades fazendo pesquisa com o público-alvo. Eles visitaram cinco universidades nas regiões em que eles atuariam e identificaram o perfil de seus consumidores em potencial. Hoje, atendem principalmente pessoas de 18 a 35 anos, das classes A e B. A maior parte, homens.

O trabalho rende histórias interessantes e, é claro, boas risadas. “Já aconteceu de nos ligarem depois de já terem bebido um pouco e a pessoa não conseguir fazer o pedido. Quando isto acontece, eu tento chutar o nome do que o cliente quer e ele só responde sim ou não”, conta Apolinário. No site da empresa, há um bom sinalizador dos resultados da empresa. Um mural mostra fotos de clientes satisfeitos após receberem suas bebidas.

Com base no volume de entregas, a dupla é unânime ao dizer que o bairro mais “baladeiro” de São Paulo é Moema. A região da Avenida Paulista, acredite, fica em segundo lugar.

4/16/2010

Quando o Foursquare encontra o Marketing

Pra isso que serve o marketing, pegar uma idéia simples e torná-la rentável.

Pra quem utiliza o Twitter já deve ter se deparado com um aplicativo chamado Foursquare, provavelmente alguém que você segue já deve ter te dado dicas de lugares ou avisado onde estava naquele momento. Pra quem não conhece, uma breve apresentação:

O Foursquare é um aplicativo de geolocalização via mobile, basicamente ele permite que o usuário avise aonde está dentre uma lista de lugares. Você indica o lugar que chegou e avisa seus amigos por check-in que irão descobrir via tweet. O aplicativo permite ver opiniões e sugestões sobre o que fazer naquele lugar que você chegou.


Pensando nas inúmeras possibilidades que o aplicativo e o geomarketing permitem, foi criado o Snacksquare, um aplicativo com a mesma base do Foursquare só que com a possibilidade da interação entre usuário e local.

Resumo: Snacksquare é um provedor de publicidade gastronômica baseado em localização que facilita os negócios locais ao automaticamente entregar mensagens de texto SMS aos clientes potenciais que fizeram check-in em seus telefones perto do local.

A sacada genial: O sistema permite que os restaurantes achem você quando estiver na região e enviem um convite para fazer chech-in no local. O aplicativo possibilita promoções exclusivas, cruzamento de interesses e locais e claro, publicidade à vontade. Fazendo uma mão-dupla de interação que o Foursquare não permitia.

O site do aplicativo oferece o antídoto aos caos para novatos, curiosos e turistas, é a solução perfeita para explorar a cidade. Os usuários podem obter um preview dos locais em um mapa, filtrar por categorias, enviar convites a outros usuários e até entrar em contato com o local sem mesmo ter informações de serviço. Futuro, galera!


Apesar de parecer uma ferramente de marketing de relacionamento, o Snacksquare é muito mais que isso, é a mais nova forma de Push Marketing, de decisão de compra por impulso em serviços. Utilizando magicamente o banco de dados do sistema, os locais podem te enviar convites com base no lugar que você esteve por último: um café depois do jantar, um drink depois do teatro, uma balada depois da confraria.

O serviço logicamente é pago pelos locais e precisa ser liberado pelos usuários cadastrados, afinal SMS da Vivo e ligações da Ed. Abril extremamente invasivas são muito last season.

Fonte: Mashable Mag.
Imagens: Acervo e reprodução.