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4/06/2010

EADA apresenta Management Para o Século XXI

A Escuela de Alta Dirección y Administración (EADA), de Barcelona, Espanha, traz para o Brasil a palestra " Management Para o Século XXI ", ministrada pelo professor visitante Dirk Schwenkow. No evento, a representante de São Paulo Alessandra Faria, os diretores do EADA Jordí Diaz e Giulio Toscani realizarão uma sessão informativa sobre a EADA.

Fundada em 1957, a EADA foi uma das primeiras instituições da Espanha a oferecer programas de treinamento executivo para a comunidade empresarial. Cerca de 100.000 pessoas de mais de 40 países participaram dos cursos de uma das mais inovadoras e conhecidas escolas de administração da Espanha. A EADA conquistou as acreditações AMBA e EQUIS, como reconhecimento da qualidade de seus programas de mestrado e MBA. Atualmente, apenas quatro outras escolas de administração espanholas têm essas acreditações, e 42 no mundo todo. A EADA é membro do Executive MBA Council.

Dirk Thomaz Schwenkow, nascido em 1956 em São Paulo / Brasil, estudou na EAESP FGV, diplomou-se em administração de empresas e fez pós-graduação com ênfase em produção e mestrado com ênfase em economia. Entre as empresas em que atuou estão DOW e Bayer no Brasil, McKinsey na Alemanha, DAMART Itália e Áustria (presidente), grupo MELTRA na Alemanha (presidente & CEO). Atua com professor em diversas faculdades de administração: EADA Espanha, Webster University Vienna, Universidade Anhembi Morumbi, FISP, Ad Homines, IBMEC, UNIT, UNAERP, entre outras.

Data: 28 de abril de 2010
Horário: das 19h às 21h
21h00 – Coquetel
Local: Hotel Fasano São Paulo
Rua Vittorio Fasano, 88 – Jardins
Cidade: São Paulo
Inscrições: EadaBrasil
Evento gratuito / Estacionamento no local / Vagas limitadas.

3/31/2010

30 anos em prol da Cultura Jovem


A MTV, que está quase se tornando uma balzaquiana, já pode ser considerada um ícone de cultura e da juventude, sendo utilizada por vários antropólogos como driver de mudanças comportamentais e geradora de tribos urbanas.

Para divulgar a evolução do canal nesses 30 anos junto aos jovens, a marca está veiculando uma série de spots que mostram a mudança no zeitgeist da juventude, formada ao longo desse tempo pelas gerações X e Y. “Generation Youth” mostra as principais tribos que acompanham a evolução do canal e mostra como a nova geração, com a internet e tudo mais, adapta a cultura e se difere (evolui) das gerações anteriores.

As culturas exploradas são as mais diversas possíveis. Skatistas, grafiteiros, yuppies,etc.

A trilha sonora é um capítulo a parte, evoluindo de Peter Bjorn & John até OK Go, que afinal de contas é a grande responsável por toda essa evolução. Estilo, hábitos e grupos encadeados simplesmente pela Música.







Vídeos: Ads of the World

3/30/2010

E se pudessemos viver os melhores momentos de novo?!

Comercial incrível da Orange produzido na Índia sobre a tecnologia de rewind aplicada na nossa vida.



Fonte:@everspeaking

Por que não juntam os 4 num ovo só? - Que 4? São 3!



3/25/2010

Acenda essa idéia e Apague as luzes !!

Chega de trabalhar em casa


Vocês conhecem o sistema de co-working que chegou chegando em São Paulo?

O G1 fez uma matéria super legal com os dois maiores existentes por aqui e explicou o conceito que veio lá de San Francisco. Para ler, basta clicar aqui em baixo.

ESCRITÓRIOS DE CO-WORKING

Eu, particularmente, amo esse conceito. Depois que o grupo que eu trabalho foi ampliado com mais uma empresa-irmã, algumas reuniões, grupos de pesquisa e até briefing com clientes estão sendo feitos no The Hub citado na matéria.

Indico a todos irem conhecer o sistema, que é ideal para pessoas visionárias, inovadoras e engajadas encontrarem pessoas visionárias, inovadoras e engajadas. Feels like Heaven.

Serviço:

Imagem: The Hub Sao Paulo

Tecnologia muda, Humanos não (quase)

Durante o dia de hoje e amanhã, a Box1824 realiza mais um Workshop Digital via mídias sociais com a participação dos pesquisadores de diversas áreas da empresa e correspondentes internacionais.

O tema não é limitado, o foco é a convergência de sinais tanto de tecnologia quanto comportamento humano e pra iniciar as apresentações, David Armano desenvolve com perfeição seu estudo social sobre as mudanças do comportamento humano devido aos novos caminhos da internet.

The Micro-Sociology of Networks
View more presentations from David Armano.


Se você tem Twitter e quer acompanhar o workshop, basta digitar o hashtag #webworkshop no link de buscas.

David Armano é VP da Edelman Digital e escreve no blog Logic + Emotion, considerado um dos 20 melhores blogs de marketing segundo a Ad Age Power 150.

3/24/2010

Recorra ao Antropomarketing?


Continuando a análise e crítica de algumas novas modalidades da pesquisa de marketing, hoje, apresento a vocês o supertrendy Antropomarketing, Antro-Social Approach, Marketing Etnográfico, chamem como quiser.

Como estou em fase de aprendizado nessa modalidade, deixo a vocês a opinião de pesquisadores experientes no assunto. Para começar, a explicação e opinião de Everardo Rocha sobre a Antropologia a serviço do Marketing.

EVERARDO ROCHA

Everardo apresentou com bastante clareza tudo que os alienados e iniciantes sobre o assunto devem saber. Em seguida segue a entrevista com a genial Lívia Barbosa sobre os mantras, erros e a real complexidade do Marketing Etnográfico, termo criado, inclusive, por ela.

LÍVIA BARBOSA

Ao meu parecer, o uso da antropologia e das ciências sociais na pesquisa de marketing é fundamental e uma vantagem competitiva nos dias de hoje, mas com o Boom de agências, empresas e institutos oferecendo pesquisa de tendências, análise de comportamento do consumidor e estudos etnográficos é necessário realmente conhecer sobre o assunto e tomar muito cuidado com mudanças e adaptações das metodologias para o ambiente corporativo.

Ambos pesquisadores citados acima são referência no assunto e aos mais interessados fica a dica de acompanhar o que eles andam escrevendo a respeito.


Fonte: Ambas as entrevistas foram feitas pelo portal Mundo do Marketing.
Imagem: HSM UpdateorDie.

3/18/2010

Recorra ao Design Thinking?!


Recorra ao Design Thinking! De segunda-feira até hoje ouvi essa frase quatro vezes e pra mim, isso é mais do que o suficiente pra realmente pensar sobre ele. Você ainda não ouviu? Agora só se fala em design thinking como a solução mágica para todos os problemas do mercado. Mas será que é tudo isso mesmo? Primeiro vamos entender do que se trata e depois decidir se vamos recorrer a ele.

Para explicar isso a vocês vou lançar mão dos conceitos de Roger Martin, colunista da Business Week, que no final do ano passado na AIGA Design Conference, foi o primeiro a dizer pra mim: Recorra ao Design Thinking!

Martin começa explicando que o homem está rodeado de mistérios em seu ambiente e por isso tenta de qualquer forma organizar o conhecimento e as informações de forma que consiga entende-las, na maioria das vezes apelando para as heurísticas. Vem daí a nossa compulsão de rotular as coisas e pessoas para conseguir compreendê-las. Se isso for concretizado são desenvolvidos algoritmos para solucionar questões. Super funciona para a área tecnológica, por isso não cabe aqui criticá-la. Já no marketing, às vezes dá certo, Nike e Coca Cola podem provar isso, mas na maioria dos casos, esse método produz profissionais compulsivos por fórmulas, que desde o final do século passado passaram a falhar na hora de solucionar problemas de inovação.

Esse jeitinho racional de pensar se chama, o analytic thinking, é importante porque reduz custos e torna os processos mais eficientes. Aliás, as universidades vivem basicamente de pensar assim (no strings attached).

O objetivo do pensamento analítico é gerar regras usando a lógica indutiva ou dedutiva, sem fazer julgamento de valor e isso acaba gerando olhares para o passado de maneira imparcial, recolhendo dados para concluir algo que possa ser utilizado no futuro com segurança e de maneira consistente, o abre-alas desse pensamento são as Séries Temporais e os Forecastings. Aliás, o foco não é descobrir algo adequado, mas principalmente uma regra que faça sentido e possa ser explicada, usada, desmontada, entendida.

O método divergente a esse é o intuitivo (intuitive thinking). Nesse caso, o objetivo é entender, mas não necessariamente usando a razão. Ao contrário do anterior, o intuitivo não considera os dados do passado, seu foco é o que poderia ser, a pergunta é “por que não?“.

Nesse caso se faz julgamento de valor sem critérios objetivos; não se está preocupado em provar nada. O intuitivo quer chegar num resultado que resolva o problema, mas não se ocupa em reproduzir essa solução ou investigar se ela se aplica também a questões semelhantes. Isso às vezes funciona, mas custa caro e é muito arriscado, porém é como a maior parte das inovações nasce.

Em cima do muro penso, devo voar ou fincar os pés no chão?

De acordo com o filósofo Charles Pierce (conhecido por seu trabalho em semiótica), nenhuma idéia realmente nova parte da lógica indutiva ou dedutiva, pois, se ela é nova de verdade, ainda não existe passado para ser analisado. Idéia nova significa tudo novo, ou seja, aquele mistério com o qual começamos a conversa.

No dia a dia das empresas que precisam de idéias novas, a maneira de prover mais segurança para o sistema é produzir o tal passado, amadurecendo a idéia por tempo suficiente para que ela possa ser pensada de maneira analítica. Resumindo: tenha idéias de maneira livre e intuitiva, mas depois construa protótipos e os submeta à segurança e eficiência do pensamento analítico para que elas possam se transformar em produtos factíveis.

Então, o grande desafio do design thinking é basicamente esse: pensar analítica e intuitivamente de maneira simultânea — meio algodão, meio poliéster. Voar, mas tendo pelo menos um pé preso ao chão (algo como um bungee jump).

Se o caminho do meio termo do design thinking vai mesmo resolver o impasse entre analíticos e intuitivos não se sabe, mas olhando assim, parece promissor. Não sei quanto a vocês, mas eu vou Recorrer ao Design Thinking!

*Aos interessados no assunto, os livros acima são a melhor combinação para entender melhor o conceito e aplicações do design thinking.

Imagem: Ideo.com

3/17/2010

II Prêmio BE – Fornecedor Sustentável


Vencedores:

1º Lugar -
Grupo Eco com o projeto “Brindes Corporativos Sustentáveis”
Uma linha de produtos inovadores, com design inspirado na cultura e na biodiversidade brasileiras, para diferenciar as campanhas e as ações de marketing das empresas.

2° Lugar - Ateliê Brasil com o projeto “Casa sustentável do Papai Noel” Permitir uma maior visibilidade dos conceitos de sustentabilidade na prática, com a construção de uma casa sustentável.

3º Lugar - Interbros Tecnologia e Soluções de Internet com o projeto “
Carona BrasilMelhorar a qualidade de vida das comunidades. Melhorar a mobilidade urbana nos centros de convergência. Apostamos na criação de redes de caronas dentro de organizações para diminuir em até 20% o número de carros que chegam e partem de um mesmo ponto diariamente.

A entrega do prêmio foi feita pela Diretora Geral do Banco de Eventos, Andréa Galasso.

3/16/2010

Além dos selos de excelência - Imóveis na rede

Uma apresentação muito bacana do Observatório de publicidade em Tecnologias Digitais sintetiza muito bem as estratégias em mídias digitais e social media das empresas no mercado imobiliário. Vale a pena conferir.

O mercado imobiliário, o lado sustentável e humanístico

Imagem: Rivaldo Barbosa
Aproveitando toda essa sinergia da economia brasileira, de estarmos entre os melhores mercados do mundo, temos um olhar mais do que otimista para muitos projetos internos, que fazem parte de um núcleo influenciador para a sociedade. São empresas, entidades, organizações e até mesmo o governo, que aproveitam o andar da carroagem brasileira dentro de um mercado competitivo, para criar selos de excelência, premiações, certificados, controles de qualidade e programas de incentivo que garantem ao consumidor e a sociedade como um todo, a segurança de viver/consumir de uma forma justa, sendo ela com o bolso e com o terceiro setor.

Um dos mercados que mais está bombando no momento nas terras tupiniquins estremece os pilares das necessidades básicas do ser humano: o lar doce lar.
Nada mais justo para quem coloca em seu planejamento de vida, o objetivo de comprar, construir, alugar, vender ou investir, dentro de um cenário tão promissor e cheio de oportunidades que é o atual mercado imobiliário brasileiro.

Para o profissional de marketing que trabalha na área, o mercado conta com inúmeras oportunidades que, ao serem incluídas no planejamento, projetos e ações, se tornam forças propulsoras dentro do ambiente de negócio. E não é para poucos. Muitas instituições fazem das próprias empresas do setor líderes em excelência e qualidade, o que aumenta a credibilidade com compradores, condomínios, moradores, vendedores e profissionais envolvidos no setor.

Programas de incentivo do governo como o “minha casa, minha vida”, com investimento de R$ 34 bilhões para beneficiar milhões de famílias, fizeram muito mais do que movimentar pencas de cimento e mão-de-obra. Esses projetos fazem com que as empresas avaliem melhor a sua atuação e o impacto causado na sociedade e no meio ambiente antes de qualquer plano de construção, incorporação, planejamento urbano, compra, venda, loteamentos e até administração de condomínios. E é nesse caminho que vemos um futuro mais humano, verde e comunicativo.

Digno é aquele que está envolvido neste mercado, e pensa com cabeça de gente grande, que sabe o que a sociedade quer, o que o mercado pede e o que o mundo precisa. Por isso, nada melhor do que estar “em cima do muro”, ou seja: nem do lado do consumidor, nem do lado do governo ou empresas, mas sim, em prol da sinergia de todos. É neste patamar que fica o Secovi, uma entidade brasileira que faz do mercado imobiliário um dos que mais crescem com qualidade, força e responsabilidade verde e social.

Mais um selo de excelência?
O Secovi-SP possui o Programa de Qualificação Essencial (PQE para os íntimos) que fornece a certificação de qualidade diferenciada às empresas que atuam na atividade imobiliária. O PQE promove cursos, palestras, reuniões que alinham as tendências de mercado do ramo imobiliário, junto às exigências sociais e ambientais, o que faz do “Selo” um atrativo nominal de Credibilidade para as empresas do setor.

Esta semana o Secovi-SP debate sustentabilidade, e traz à mesa as ações coletivas de consumo responsável que podem ser fundamentais para um mundo sustentável. Dia 18/03 (quinta-feira), na sede do Secovi.

Mais infos:
Secovi-SP

3/15/2010

Banco de Eventos realiza a entrega do II Prêmio BE – Fornecedor Sustentável

O Prêmio BE Fornecedor Sustentável foi criado pelo Banco de Eventos e é considerado uma inovação do mercado de marketing promocional. Tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de iniciativas sustentáveis no mercado de promoções e eventos, contribuindo para que a agência seja referência no movimento da sustentabilidade neste mercado.

Em 2009 foram 32 projetos inscritos e a premiação acontece na sede do Banco de Eventos no dia 16 de março de 2010 para os três primeiros colocados.

O Banco de Eventos é a primeira empresa de marketing promocional do Brasil a trabalhar o conceito de gestão responsável, inserindo extensões de ações sociais e ambientais em seus planos de negócios e buscando clientes que também adotem esse modelo.

Nesta edição puderam participar qualquer instituição nacional, que atuasse no mercado de promoções e eventos e desenvolvessem projetos relativos à sustentabilidade.

As categorias foram:

· Desenvolvimento de produtos/serviços sustentáveis - para fornecedores que tenham desenvolvido tecnologias, produtos ou serviços que minimizem o impacto no meio ambiente ou gerem benefícios para a sociedade; e de

· Boas práticas de Responsabilidade Social - para ações realizadas pelas empresas, que gerem benefícios ambientais, inclusão social ou que promovam a transparência e a qualidade de relacionamento com os envolvidos no seu negócio.

A análise de cada projeto foi feita por um comitê liderado pela Lynx, Consultoria em Responsabilidade Social, formado por empresários, profissionais de comunicação e pessoas ligadas às práticas sustentáveis que julgaram minuciosamente os projetos inscritos e selecionaram os três melhores de cada categoria.

Por tratar-se de um prêmio pioneiro dirigido aos fornecedores do Banco de Eventos e também por nem todas as empresas possuírem projetos sustentáveis, neste ano todos os inscritos participaram de uma mesma categoria: Desenvolvimento de produtos/serviços sustentáveis.

Todos os premiados irão receber certificados, os primeiros e segundos colocados uma viagem temática para representantes da empresa com despesas inclusas e os terceiros colocados um café da manhã orgânico na empresa.

A entrega do prêmio será feita pela Diretora Geral do Banco de Eventos, Andréa Galasso.

O que é AMOR pra você hoje?

Divulgo hoje para vocês uma nova série de pesquisas feita pela incrível Dani Arrais sobre uma coisa simples de ser perguntada e difícil de ser respondida. Por isso algumas pessoas deram o seu parecer sobre a pergunta irritante do dia.


Por Clarice


Por João


Por Clarah


Por Didi


Por Mari


Por Dudu


Por Bruna


Por Tatiana

E pra você, o que é o AMOR hoje? Responda com um texto, citações, fotos, vídeos, links, cores, etc.

Pode me enviar por email ou quem sabe não é escolhido no acaso pra responder em vídeo.

3/12/2010

High Fashion Sci-fi of Awesomeness


A Nowness, revista online do poderoso grupo de luxo LVMH (Louis Vuitton Möet Hennessy) funciona a base de posts diários sobre algum projeto, lançamento ou inovação das 60 marcas do grupo. Os assuntos quase sempre giram em torno de cultura contemporânea, moda, música, artes, design ou cinema, uma verdadeira fonte de inspiração para os caçadores do hype.

E um dos posts mais épicos da revista mostra o curta genial criado pela Rodarte, maison fundada em 2005 pelas irmãs Mulleavy onde a coleção spring 2010 é mostrada em clima pós-apocalíptico numa mistura de Sci-Fi e High Fashion que surpreende até os mais céticos em moda.

Se você acompanha a moda vanguardista, assista! Se você gosta de ficção científica, assista? E se você está no tédio nessa sexta-feira, assista!

Devido a direitos autorais não posso publicar o vídeo, mas basta clicar no link abaixo para acessar o vídeo na Newness.


Fonte: Nowness eMag.

3/11/2010

Editando o seu "WebSurfing"


No meio do gigantesco acervo da internet encontrei mais uma coisa que pode ser bem útil principalmente pra quem salva links pra visualizar mais tarde durante o "web surfing".

O Pearltrees é um site de visualização de dados que na prática é um diretório de links semelhante aos Favoritos que possuímos em nossos navegadores. Mas a diferença, e a parte mais legal, é a forma de visualização:

O site organiza os links em forma de redes neurais ou mapas mentais, chamem como quiser, criando uma espécie de árvore com galhos interligando os hubs. Pra quem acha que não faz muita diferença, está enganado, já que a visualização do Pearltrees permite entender as conexões dos links por assuntos, interesses ou autores. Muito melhor que o sistema de pastas do Favoritos.

Cada círculo (pearl) no mapa representa um favorito e como não podia faltar o lado "Social" do site, quando uma pessoa na rede tem o mesmo círculo que você, o Pearltress conecta as duas pessoas.

Vale também citar que em telas touchscreen a experiência é ainda mais legal, como acessar o site pelo iTouch, como eu fiz.

Se acha complicado no começo, esse vídeo ajuda e muito na hora de usar.

Fonte: Pearltrees e TheOtherSchoolofEconomics.

3/04/2010

Por que pesquisamos tendências?


O novo mercado e o novo consumidor dos anos 2000. Um reflexo do estouro das redes sociais na moda e no comportamento, alavancado pela globalização cultural que pontua o novo milênio.

Depoimentos de Sabina Deweik, representante no Brasil do instituto de pesquisa de tendências de consumo Future Concept Lab, Gabriel Rosemberg, sócio da Zooma, empresa especializada em tendências, e Carolina Semiatzh, do Projeto Novo, responsável pela curadoria de palestras e eventos com novos nomes da moda no Brasil.

O vídeo é uma produção da Estação Elétrica Filme e Vídeo, em parceria com a agência de publicidade GlobalComm para a Conexão Converse. Aqui você encontra outros temas que foram assunto no mundo Converse All Star

Fontes: futureconceptlab; coolhunting; bestviral; digital-marketeer; goviral; mashable; novodonovo

2/26/2010

O que perdermos com essa velocidade?

Hoje me deparei com essa imagem abaixo. E ao invés de ir procurar sua veracidade, sua história e sua real fonte, parei e comecei a lembrar de 1998, o último ano que mandei uma carta pessoal, fui buscar uma informação na Barsa e iniciei uma pesquisa escolar com lápis e papel na Biblioteca Municipal.


Hoje, 12 anos depois e milhares de gadgets a mais me vejo fazendo as mesmas coisas, só que agora elas se chamam Scraps, Search e Google Scholar.

Longe de mim ser saudosista, está aí uma coisa que nunca fui e acredito que nunca serei, vide minha profissão, mas começo a pensar nos efeitos da tecnologia informacional e da comunicação sobre as novas gerações que estão crescendo com a premissa de que NATUREZA=TECNOLOGIA e TECNOLOGIA=NATUREZA.

Hoje mesmo joguei um tema que estava sedento por conhecer melhor no Google e mesmo com 423.000 resultados em 0,20 segundos fiquei estupidamente insatisfeito com o que encontrei. Talvez se tivesse tirado uma tarde e ido a biblioteca fazer a mesma pesquisa provavelmente acharia muito menos, mas dentro do proposto até que seria aceitável.

O maior problema hoje na Era Google, na minha opinião, é saber que o máximo já não é o suficiente e isso pode causar uma certa angústia e frustração que prefiro deixar para os psicólogos analisarem.

Pra que mandar uma carta se posso mandar 300 scraps? Pra que consultar a Barsa se posso achar 423.000 fontes sobre um mesmo assunto? Pra que ir a Biblioteca se tenho o maior acervo da história a um click?

Se ainda existisse o serviço do Google via correios eu iria mandar o tema que pesquisei para eles. Demoraria 30 dias para a resposta, mas talvez não ficaria tão insatisfeito com o resultado devido as circunstâncias propostas.

Imagem: DullHunk

2/11/2010

A única rede que assusta a Rede Globo

Não tem idéia do tamanho das Redes Sociais no Brasil?

Que tal usar comparações inteligentes e perspicazes pra entender melhor esse mundo que cresce em paralelo enquanto você assiste ao Big Brother Brasil 10?




Fonte: Ag. Click.

2/05/2010

ZEITGEIST(ing)

Existem inúmeros métodos para identificação de tendências no mundo e todos os dias, as principais agências do setor criam novas metodologias para serem mais precisas e mais rápidas nesse processo.

Um dos métodos mais comuns para isso é a Análise de Conteúdo, seja por centimetragem (não gosto) ou por análise de relevância. Método que permite identificar o chamado Zeitgeist da sociedade e mostrar qual assunto é o mais comentado, mais citado e claro utilizado dentro das conversas.

Para isso, vocês mesmos podem utilizar uma ferramenta muito bacana chamada NewsMap que mostra pelo o tamanho da fonte o quanto o assunto está chamando a atenção e sendo comentado na web e as cores indicam a editoria da notícia. A ferramenta leva em consideração não só o número de publicações em mídia online, mas também o número de links de outros sites, assuntos compartilhados em redes sociais, número de comentários em blogs e tempo de leitura.

Não vamos confundir essa ferramenta com “Ranking de notícias mais lidas” que leva em conta apenas a quantidade de cliques. O NewsMap, se bem utilizado, pode ser bem útil também aos editores de veículos, para se guiar/pautar pelos assuntos, servir de termômetro e melhorar a precisão na escolha de pautas e manchetes.

Fiz um teste rápido para São Paulo e entre Enchentes e Beyoncés, a minha escolha é óbvia.


Imagem: NewsMap

2/04/2010

Um domingo qualquer com a realidade aumentada

Encontrei mais um vídeo futurista abordando a Realidade Aumentada e o potencial que ela tem para facilitar nossa vida. Esse vídeo produzido por uma aluna do Mestrado em Arquitetura na Bartlett School em Londres simula o que será nossa rotina doméstica se a realidade aumentada atingir o seu ápice nos próximos 10 anos.

O lado bom: As possibilidades que essa tecnologia pode trazer na nossa vida são infinitas, desde o auxílio a vários campos da medicina até o suporte a vertente mais efêmera da moda.

O lado ruim: O possível excesso de propaganda caso muitas empresas decidam utilizar essa tecnologia no ambiente doméstico. E sejamos sensatos, para oferecer vários desses serviços será necessário algum tipo de patrocinador.

Vejam vocês mesmos e analisem !

Augmented (hyper)Reality: Domestic Robocop from Keiichi Matsuda on Vimeo.


Fonte: Keiichi Matsuda

2/03/2010

Ainda não é um microondas, mas já pode ser um video game


Tudo bem que o iPhone ainda não vem com a função PIPOCA do microondas, mas sabe onde ele já está se enfiando e se dando muito bem? No lugar do seu Xbox em baixo da tevê. E tudo indica que o iPad vai fazer isso aumentar ainda mais.

Durante minhas aventuras na Campus Party, vi muita gente comentando sobre isso – o quanto o Ipad tem potencial para se tornar uma plataforma de games. Vamos a alguns sinais de que isso vai acontecer em breve:

- Os jogos que eu mais gosto como The Sims 3 e GTA são vendidos para a maioria das plataformas em torno de US$ 35 e 50. Na lojinha da iTunes, a versão para iPhone custa menos de US$ 10.

- O jogo mais baixado para iPhone na lojinha é o Pocket God (quase o sim city) e custa apenas US$ 1, mostrando que preço, sim conta nesse mercado.

- Já saíram entrevistas e comentários de grandes executivos da Sega e Eletronic Arts falando sobre a velocidade de processamento do novo iPhone 3GS e o quanto isso permite a criação de jogos mais complexos e com melhores gráficos.

- Por contar com a usabilidade do GPS e acessibilidade do sistema de rede, os novos jogos chamados de Social Games (tão visionados pelo Xbox) funcionam super bem no iPhone, imagina então no iPad.

Esses são os sinais que achei dentro de uma matéria bem legal sobre o crescimentos do mercado de jogos para iPhone. Segue o link para quem quiser ver a matéria na íntegra.

O mercado quase não é competitivo e agora chega mais um nome de peso pra mostrar suas armas. Se Nintendo Wii tem maior interação, Playstation III tem os melhores gráficos e Xbox tem a melhor usabilidade...o iPad chega com a qualidade mais perseguida pelo mercado tecnológico: Portabilidade.

Imagem: GamePro
Fonte: NY Times

2/02/2010

Jogos políticos - Saiba jogar

A revista Você S\A, trouxe na edição de novembro do ano passado, uma matéria que falava sobre os jogos políticos nas empresas. Fiquei realmente interessado no assunto e decidi estudar um pouco mais sobre isso e observar as atitudes de alguns profissionais do meu cotidiano.

O comportamento das pessoas nos negócios é outro, totalmente diferente do que ela leva na sua vida social (sem tem vida social). Como foi dito no ultimo post aqui no MKTfocus, sobre o uso dos avatares nas empresas, os jogos políticos além de possuírem “máscaras”, são baseados em estratégias de profissionais com interesse único e exclusivo de obter vantagens, a fim de obter resultados, seja individualista ou em grupo.

Esse ambiente “estratégico” vem prejudicando muitos profissionais que se entregam corpo e alma ao trabalho, com ética profissional, mas não sabem lidar com os jogos políticos, ou mesmo, nem sabem que estão fazendo parte desses jogos.

Um bom exemplo de uma dessas estratégias são as reuniões pré-definidas pelo alto escalão – ou seja, diretores, CIOs e executivos de liderança, que já possuem um plano de negócios definido, realizam reuniões com as equipes para dar a sensação de “interação” no plano, onde todos os funcionários podem opinar, dar sugestões, apresentar novas soluções, sendo que todas elas irão para a lata do lixo. Uma maneira de perder tempo e enganar a própria equipe.

Um excelente executivo nunca pode estar errado, certo? pois irá perder a sua credibilidade dentro da organização e no seu círculo profissional. Para que isso não aconteça, ele joga os seus gravíssimos erros para um subordinado, que geralmente, esteve envolvido no projeto, e assim é o funcionário que acaba sendo o prejudicado.

Cuidado com aquele profissional que preza o reconhecimento individualista, e não tem o mínimo de ética, atropela qualquer pessoa que passar pela sua frente. Ele fala mal de outros colegas de trabalho, participa de fofocas na empresa, e se for necessário, irá derrubar o projeto de outro que poderia “brilhar” mais que ele.

Para que você não seja alvo de uma dessas jogadas sujas do mercado, tome cuidado! Se previna sempre, copiando emails a outros colegas, enviando documentos com datas, horários, jobs para que todos saibam o trabalho que você está fazendo. Assim, além de manter a transparência no ambiente corporativo, você não vira alvo de uma estratégia mal intencionada.

Infelizmente, os jogos políticos estão presentes em várias organizações, e ofuscam o trabalho de profissionais sérios e que levam a ética profissional acima de tudo, esses que podem dar mais resultados do que aquele que está jogando sujo no ambiente corporativo.

Esse post foi inteiramente dedicado à pessoa que quis jogar comigo, mas acabou perdendo alguns milhões por não saber quem eu era.

Ética profissional é tudo!

2/01/2010

Ecológica, Experimental e Eletrônica - A nova cara da indústria da Beleza


O setor de cosméticos ainda é a menina dos olhos do mercado mundial. Apesar da crise de 2008/2009, o setor apresentou crescimento considerável e uma ampla quantidade de novos produtos foi lançada para homens e mulheres. As tendências abaixo indicam sinais em canais, mídia espontânea e, principalmente, em novos produtos.

Enquanto as vendas em drogarias e perfumarias permaneceram no mesmo nível do ano anterior, mais e mais fabricantes descobriram a web como um mercado adicional e poderoso. Outra tendência clara que surgiu nos últimos anos foi o aumento dos produtos naturais e o posicionamento eco-friendly. Com a sustentabilidade e os recursos ecológicos de produção se tornando altamente populares, o campo de cuidados com o corpo se destacou em melhor utilizar os recursos em prol das marcas, se tornando trendysetter para inúmeros outros setores, como o alimentício, vestuário e a arquitetura.

Com uma quota de 3,2 % de buzz, a indústria de cosméticos pegou o 3º lugar no estudo Ethority "Marcas na Mídia Social”. Cosméticos são freqüentemente discutidos em fóruns, blogs e plataformas de vídeos on-line. O contexto é absoluto - opiniões sobre bens de alto valor agregado e preços altíssimos são trocadas com outros usuários no momento pré-compra.

Portanto é evidente que as empresas de cosméticos precisam recolher informações sobre os clientes atuais e principalmente os prospectos, a fim de gerenciar essa massa de opiniões que estão coçando os dedos para usar seus cartões de crédito. Isto hoje pode ser feito facilmente por meio das mídias sociais com instrumentos de acompanhamento como o sistema Gridmaster ®.

O setor de cosméticos é o campeão no número de experimentadores – consumidores que compram novos produtos/marcas freqüentemente – e isso só mostra o quanto os clientes mais fiéis da Nivea podem se tornar prospectos da L´oreal num estalar de dedos.

Os dados citados foram retirados do estudo de Marcas na Mídia Social do Ethority.

Imagem: Guia de Beleza da Sephora - trendsetter no varejo de cosméticos.

1/27/2010

VAGA PARA TRABALHAR COM UM AVATAR

Imagem: reprodução.
O filme Avatar é um retrato impressionante da realidade em que vivemos, passada em um mundo de fantasia, vindo de um diretor visionário, com milhares de artistas, efeitos especiais, um orçamento de US $ 300M e um par de óculos 3D. Mais do que isso, é a relação da história com o sistema capitalista em que vivemos.

No filme, o protagonista Jake Sully, um ex-fuzileiro naval paraplégico, tem a oportunidade de assumir a forma de um alienígena, Na'vi na lua Pandora. Não é preciso filosofar muito, mas por mais estranho que seja, o sistema capitalista investe pencas de dinheiro, seja das empresas, governos ou organizações para utilizarem “avatares” como parte das suas ferramentas de mercado. Como? Simples: pelo mundo virtual.

Essa realidade foi comprovada por uma pesquisa publicada pela Harvad, mostrando que, funcionários de grandes organizações como Intel, IBM, Accenture e muitas outras, utilizam perfis, não só em redes sociais, mas por email e telefone, para atender aos interesses empresariais.

Negócio são Negócios. Por isso, pessoas usam “mascaras” dentro das empresas, para agradar ao chefe, o cliente ou o colega que tem mais autonomia que outro. E dentro desse sistema, o que imperava na idade da pedra (como questão de estratégia e sobrevivência do instinto animal), passa a virar sinônimo de falsidade nos tempos de hoje. Uma falsidade tão bem aplicada, que fica próxima a excelência e gera bons resultados pro mercado.

Os Avatares são usados para debater idéias com colegas, recrutar funcionários, vender para clientes, realizar e participar de treinamentos de liderança, gerenciar projetos, colaborar com grupos e empresas ao redor do mundo inteiro. Mas até onde pode chegar um Avatar tão bem elaborado por uma pessoa, que na realidade, não é aquilo tudo?

Nada pode substituir um aperto de mão, um sorriso e um abraço sincero. Existem pessoas que sabem fazer muito bem um teatro no ambiente dos negócios, mas existem pessoas que sabem manter um personagem somente na internet ou pelo telefone, e na hora de falar em público, treme as pernas e não sabe se expressar corretamente.

O mais importante é que essas “marionetes” são muito bem elaboradas e sabem fazer basicamente tudo online. A pesquisa da Harvard (com alunos de graduação da Universidade de Stanford) mostra que as pessoas com entusiasmo a manter um avatar, podem colaborar, competir, diagnosticar, pesquisar, inspecionar, calcular, analisar, programar, organizar e comunicar de maneira bastante semelhante à vida real.

Vemos que dentro de algum tempo, a maior parte das grandes empresas terão seus eficientes Avatares e seus profissionais pés no chão, trabalhando paralelamente em dois mundos: na Terra e na Internet. Em qual deles você vive?

1/26/2010

O complicado mercado de Games no Brasil


Já que estamos em clima de Campus Party no Brasil, vamos a mais uma dose de GeekNews por aqui.

O Gamasutra, conceituado e famoso site de games da gringa, publicou um relatório muito bom sobre o mercado de games no Brasil (eu aclamo qualquer artigo gringo que fale sobre o Brasil, seja falando bem ou mal). O artigo é assinado pelo simpático designer de jogos James Portnow (no final vocês vão entender o porquê do simpático).

Portnow fez uma análise clara, direta e acertou em vários pontos que meus amigos da área comentam e muito, como o exôdo de talentos brasileiros que vão trabalhar em empresas fora do Brasil devido ao baixo investimento nacional e o fato da alta tributação atrapalhar o mercado brasileiro e gerar uma gama de pirataria que aproxima o setor ao mesmo nível dos itens de luxo e do audiovisual.

Recomendo aos interessados lerem o texto na íntegra e mandaram suas dúvidas (pertinentes e sensatas, claro) diretamente para ele. James responde, encaminha artigos e até outros contatos para todos os leitores interessados por email, e o Mktfocus fez a prova.

Imagem: Novos lançamentos XBox 360.

A Hora do Spotify


Há algum tempo atrás quando abordei o fim da era do download na geração Y citei um dos serviços que mais tinha potencial de crescimento em música online, o Spotify.

O novo sistema está caminhando para ser um negócio sustentável na internet, qualquer serviço de mídia com controle total sobre o digital chama muita atenção hoje, porque é algo extremamente raro.

Ainda não disponível no Brasil, o Spotify é um serviço de streaming de música lançado em meados de 2006. Além de ser muito fácil de usar, o serviço se destacou por se posicionar como a ONU no mundo da música agradando gravadoras e usuários, um dos resultados mais difíceis de conseguir no mercado de música online, sendo citado até em relatórios da Federação Fonográfica.

O Spotify possui uma versão gratuita e outra paga e dá acesso a mais de 6,5 milhões de músicas. Tudo legalizado.

Para se tornar um negócio sustentável, o Spotify precisa que 10% de seus usuários assinem a versão paga (premium), que custa EU$9,99 por mês (mais ou menos R$ 25) para sustentar os usuários da versão gratuita. Por enquanto, apenas 5% a assinam, mas o crescimento está mais rápido do que o esperado. Em 2009, 250 mil usuários entraram para a versão paga, que dá direito a versão móvel do serviço, qualidade melhor de áudio, além da possibilidade de ouvir as músicas em modo offline, sem estar conectado à internet, uma coisa quase ignorada hoje.

O modelo de negócios do Spotify em si não tem nada de novo, mas está sendo bem executado. É o mesmo utilizado pelo Flickr, WordPress, Google (Gmail e Google Apps) e outros serviços de grife na web. O gratuito servindo de isca para o pago, a versão paga sustenta a gratuita. Ainda veremos muito disso nessa nova década, podem esperar.

É quase certo que os usuários da versão premium não estão pagando pela música em si, mas por comodidade, experiência e economia de tempo (não ter que ficar procurando por uma música).

Quando a internet saiu do mundo acadêmico e “virou comercial” existia um mito de que ninguém toleraria, de forma alguma, publicidade na web. Hoje a gente vê que as coisas não são bem assim. Spotify, por sua vez, prova que a premissa existente de que ninguém paga por um serviço online de música também não é bem assim. Realmente ninguém quer pagar pro música online, mas todo mundo paga por comodidade.

Imagem: Jon Aslund

1/15/2010

Equilíbrio Online e Offline



Foi divulgado recentemente um estudo da Disney sobre o comportamento de crianças européias de 8 a 14 anos, os chamados Tweens. E um dos achados mais interessantes está relacionado ao mundo virtual mostrando que as crianças preferem a vida real à internet.

Computadores e internet são importantes para 95% dos entrevistados, mas encontrar amigos e fazer novas amizades pessoalmente (não de forma online) é a preferência da maioria. E mais, 44% deles acredita que a função da web é reforçar laços de amizade e para manter contato com amigos já existentes no "mundo offline".

A pesquisa foi feita com mais de 3.000 crianças na Europa e a Disney já chegou à conclusão de que elas são uma geração que, ao mesmo tempo que já nasce com a tecnologia de ponta como algo natural e o mundo como algo tecnológico, mantém comportamento e valores bem tradicionais da antropologia do século passado.

Por enquanto, é apenas uma pesquisa, mas pode ser um sinal de que está vindo uma geração mais digital, porém mais equilibrada. Com o passar do tempo, as pessoas estão sabendo equilibrar melhor o tempo entre o que se convencionou chamar de “vida online” e de “vida offline”.

O gráfico abaixo mostra como algumas das ações de nossas vidas já possuem a versão offline e online simultaneamente.


Já chegamos a fase onde ir ao parque, marcar um cinema com os amigos e comprar um livro novo se tornou uma ação saudosista, pra alguns quase retrô.

Imagem: Reprodução

1/13/2010

Para os apaixonados por LEGO


O vídeo incrível que envolve várias soluções e idéias para projetos, divulga o site LegoClick, que promete fornecer conteúdo, histórias e muita inspiração para a comunidade que é apaixonada pelo negócio. Com o aplicativo para IPhone, o LegoClick faz de cada pixel da sua foto uma peça do brinquedo, que deixa a sua foto com a cara do lego.

O Abecedário do Branding

Estampados de A a Z, os logotipos mais famosos dos últimos tempos.

Os posters são uma edição limitada desenvolvida pelo designer Jason Dean que estão a venda no The Best Part Shop.

1/08/2010

Uma Visão Global da Web...literalmente


Depois de muito trabalho foi divulgado o primeiro mapa percentual das ações online em todo mundo. A idéia da GlobalWebIndex foi mostrar que mesmo em um mundo globalizado e com acesso aos mesmos conteúdos na web, cada país se destaca por possuir mais usuários em um determinado segmento.

Os líderes all-around, em todas as categorias são, claro, a China, Estados Unidos. Índia e Brasil.

As categorias selecionadas são já velhas conhecidas dos leitores do MKTfocus: (1) Upload de fotos online(flickr); (2) Upload de vídeos online(vimeo); (3) Gerenciar um perfil em sites de relacionamento(facebook); (4) Escrever um blog(blogger) e (5) Usar os serviços de microblogging(twitter). Os sites citados são apenas exemplos das categorias.

O mapa apresenta uma visão global de atividade social online por mercados locais em todo mundo. Para criá-lo, foram entrevistados 32 mil usuários em 16 países em busca de informações sobre o impacto das ações sociais no comportamento do consumidor, o poder da comunicação que pode ser explorado em cada país e o papel das marcas dentro desses cenários.

O estudo é muito bom, ideal para empresas que colocaram as mídias sociais no planejamento de marketing desse ano e apresenta a parte mais importante desses tipos de estudo, a visão qualitativa.

São apresentados no estudo da GlobalWebIndex as razões por trás de cada tendência, como fatores demográficos afetam cada percentual, o que motiva os usuários a utilizar cada mídia e como as marcas deveriam atuar na internet considerando o comportamento dos usuários.

As principais tendências apontadas foram:

O impacto maciço na China: A grande maioria da população online nas mídias sociais se encontra no bizarro terreno chinês, o que impede maiores usos da informação já que se sabe que o volume não oferece grande impacto para as ações locais.

Baixo envolvimento no Japão: Sim, parece chocante a informação, mas acreditem, isso é sinal de progresso. O mapa percentual analisou apenas ações feitas a partir de PCs e isso mostra que grande parte dos usuários japoneses se utiliza de mecanismos mobile para acessar as mídias sociais. Pouco mais de 34% dos usuários das redes sociais acessava os conteúdos através de celulares no mês da pesquisa, comparado com 3% em Reino Unido, uma indicação do escalonamento em que o futuro está se dirigindo.

O baixo nível de engajamento em microblogging: Apesar do hype do Twitter,
microblogging ainda não é uma atividade social de massa em nenhum lugar comparado ao tamanho da escala dos blogs.

Para os interessados na pesquisa entrem em contato com a GlobalWebIndex.

Imagem: GlobalWebIndex.

FORD FIESTA MOVEMENT

A Ford provou que as mídias sociais pode dar mais retorno do que a mídia convencial. Ela encerrou um trabalho magnífico no primeiro capítulo do Movimento Fiesta, e joga na cara, como exemplo para muitas montadoras que não acreditaram no cyberspaço para realizar as suas ações.

Nos Estados Unidos, 100 consumidores net-friendlys, que utilizam mídias sociais, ganharam um carro Fiesta para usarem durante seis meses, e durante este período, tiveram diferente missões a cada mês. Elas renderam diversas histórias com experiências diferentes de cada usuário, uns em busca de aventura e outros de novos caminhos. Todas as histórias foram documentadas nos sites YouTube, Flickr, Facebook e Twitter.

Resumindo: os efeitos da campanha foram impressionantes. O Fiesta tem agora 6,5 milhões de acessos no site e 50.000 pedidos de informações sobre o carro. A Ford vendeu 10.000 unidades nos primeiros seis dias de vendas. Os resultados vieram a um custo relativamente pequeno, pois os gastos do Movimento Fiesta com a TV foram considerados pequenos na rede nacional americana.

A linha histórica da montadora, que é documentada nos livros de administração, vem à tona nos tempos atuais, e posso apostar que veremos no futuro, o Fordismo documentado também nas mídias sociais como um case de sucesso.

Na foto, 3 dos agentes escolhidos: Parris, Sebastian, & Sandy

Mais infos: Harvard Business Review | Wired

1/07/2010

VOCÊ SABE LER ? PARABÉNS !

Hoje é dia do leitor. Quem lê, abre janelas, vai para outros lugares, atravessa fronteiras e alcança destinos inalcançáveis. Ler é viajar. E é através da leitura que o ser humano passa a obter conhecimento, conhece lugares onde nunca esteve, se remete ao passado histórico, ao presente inexistente e vai ao futuro provável.

Agradecemos por ter o dom da leitura, por ter o senso de escolha do bom conteúdo e por ter ao nosso alcance um leque de oportunidades para que os nossos olhos enxerguem e para que o nosso cérebro processe a informação.

Mas ler nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente aqui no País, onde muitos jovens vão direto ao trabalho e por questões financeiras familiares, os estudos ficam fora do plano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), assinala que apesar do considerável alcance do ensino fundamental no país, o Brasil ainda apresenta um índice de analfabetismo elevado, com 14,2 milhões de jovens com mais de 15 anos que não sabem ler ou escrever um bilhete.

É importante lembrar que não se nasce alfabetizado, e que nem todo o povo brasileiro tem fácil acesso à educação. Muitos percorrem horas para poder chegar à escola, e, mesmo assim, ainda dedicam as horas restantes do dia para o trabalho. Mesmo com tantos desafios, ao poucos vamos chegando lá. O simples gesto de doar um livro a uma criança já é um bom começo.

Lembramos que o leitor não é passivo, cada um tem o seu jeito de interpretar uma história, imaginar lugares e situações. Com o tempo, a prática da leitura nos faz procurar livros mais complexos, com linguagens mais vastas e com focos diferentes, o que faz da nossa curiosidade ficar cada vez mais forte e o nosso conhecimento, cada vez maior. E conhecimento, é uma coisa que ninguém esquece.

Parabéns aos leitores do MKTfocus pelo seu dia!

1/06/2010

Consumidores estão mais dispostos a pagar por conteúdo profissional online


Mais consumidores globais estão dispostos a pagar pelo conteúdo online oferecido no cyberspaço, ou estão abertos a publicidade em troca do conteúdo. Mas as atitudes variam muito pelo tipo de conteúdo, geografia e demografia, de acordo com uma nova pesquisa da Nielsen.

Nielsen entrevistou mais de 27.000 consumidores em 54 países para determinar o comportamento desses consumidores em relação ao conteúdo pago na internet.

Mais da metade (57%) dos consumidores mundiais estão dispostos a pagar por conteúdo produzido profissionalmente, como música e filmes, enquanto 50 por cento estão dispostos a pagar por espectáculos Tv.

Apenas 20 por cento dos consumidores estão dispostos a pagar para blogs e menos de um quarto (24%) pagaria por conteúdo gerado pelo usuário de vídeo. Nielsen constatou que os consumidores são mais propensos a gastar dinheiro com o que atualmente pagam, ao invés do que eles já recebem gratuitamente.

Quase metade dos entrevistados globais indicaram que estaria aberto a mais anúncios para apoiar conteúdo gratuito, mas isso varia de acordo com mercado. Por exemplo, 57 por cento dos inquiridos no Oriente Médio, África e Paquistão estão mais abertos à publicidade, enquanto apenas 40 por cento na América e 39 por cento na Europa se sentem da mesma forma.

Fonte: Nielsen